Pular para o conteúdo

COMEÇOU O RALLY DOS SERTÕES

2010/08/12

Começou em Goiás o Rally dos Sertões!

Sertões 2010

Zé Hélio venceu a primeira etapa do Sertões nas motos que começou em Goiânia e terminou em Caldas Novas. O espanhól Marc Coma, que é pentacampeão do rally Dakar terminou em terceiro.

Marcos Cassol, Rodrigo Mello e Davi Fonseca venceram a primeira etapa nos caminhões em uma prova onde os caminhões leves levaram grande vantagem sobre os caminhões mais pesados que conseguiram apenas um quarto lugar com André Azevedo, Maykel Justo e Ronaldo  Pinto.

Entre os carros a vitória ficou com João Franciosi e Rafael Capoani que mesmo com vazamento de óleo no carro conseguiram superar essa dificuldade e vencer a prova, mas o problema pode voltar e eles deverão trabalhar muito no carro durante a noite no acampamento.

O ESPORTE MOTOR vai continuar com a cobertura completa do Rally dos Sertões para você!

VOLTAREMOS DEPOIS DA COPA!

2010/07/05

A equipe do ESPORTE MOTOR está aqui na África do Sul curtindo a Copa do Mundo, mas assim que acabar o mundial no próximo dia 11 estaremos de volta com as principais notícias do automobilismo mundial.

Copa 2010

Estamos hospedados no Rosebank um belíssimo hotel aqui em Johanesburgo e fomos à várias partidas da copa, mas infelizmente o Brasil não conseguiu ganhar o hexa. O povo sul-africano é muito alegre e divertido e gosta muito dos brasileiros.

O show de abertura foi muito bom, mas tava muito cheio e não deu pra ver a Shakira de perto. O jogo de abertura foi legal, mas teve uma briga na torcida mexicana que até agora não se sabe o motivo.

Aqui na África do Sul estamos passando bons dias, mas com saudades da Fórmula 1, Fórmula Indy, Stock Car, Rallys e etc.

Zakumi

Estaremos de volta ao Brasil no dia 13 de Julho e dia 14 voltaremos com as principais notícias do automobilismo mundial, lembrando que em agosto começa o Rally dos Sertões com cobertura completa do ESPORTE MOTOR.

Até Mais!

ESTAMOS DE VOLTA!

2010/06/05

O ESPORTE MOTOR ficou alguns dias sem postagens, mas está de volta com um pequeno resumo do que aconteceu nessa última semana no automobilismo.

VETTEL E WEBBER BATEM E HAMILTON VENCE O GP DA TURQUIA:

O GP da Turquia foi emocionante, com a disputa entre Sebastian Vettel e Mark Webber que se tocaram em uma tentativa de Vettel para ultrapassar Webber, o que fez com que a vitória da corrida ficasse com Hamilton e dando uma dobradinha de presente para a McLaren. Felipe Massa terminou em 7º. Mark Webber ainda conseguiu um lugar no pódio, mas Vettel que rodou e abandonou saiu fazendo sinais que Webber estaria “louco”.
Foi criado um clima dentro da RBR, mas segundo os dois pilotos já está tudo bem entre eles.

DARIO FRANCHITTI VENCE AS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS:

O escocês Dario Franchitti venceu a tradicional prova das 500 milhas de Indianápolis pela Fórmula Indy. Hélio Castroneves terminou a prova em 9º e Tony Kanaan foi o 11º. A corrida ficou marcada pelo espetacular acidente de Mike Conway com Ryan Hunter-Reay no final da prova.

VALENTINO ROSSI SOFRE GRAVE ACIDENTE E TEVE DE SER OPERADO:

O italiano Valentino Rossi sofreu uma queda nos treinos para o GP da Itália da Moto GP e sofreu uma fratura exposta. A informação que temos é de que o italiano já foi operado e tudo ocorreu bem na cirurgia. Ele deve ficar fora das pistas por pelo menos 2 meses e não deve mais conseguir brigar pelo título este ano.

Pedimos desculpas por ficar sem postagens, mas esta semana as postagens estão normalizadas.

FELIPE MALUHY VENCE A ETAPA CARIOCA DA STOCK CAR

2010/05/24

Felipe Maluhy venceu a etapa do Rio de Janeiro da Stock Car neste domingo. O piloto dedicou a vitória a seu pai que faleceu em dezembro do ano passado.


Essa foi a primeira vitória na carreira de Maluhy que só foi possível depois da ultrapassagem que fez em cima de Átila Abreu nas voltas finais.

A CORRIDA

A largada aconteceu sem grandes incidentes, com Khodair mantendo a ponta. Já Maluhy partiu melhor que Maurício e conseguiu assumir a segunda posição na primeira curva, jogando o piloto da RC para terceiro.

Quem também se destacou foi Betinho Gresse. O piloto da Hot Car conquistou três posições e aparecia em quarto. Na passagem da primeira volta, as seis primeiras posições eram ocupadas por Khodair, Maluhy, Maurício, Gresse, Camilo e Abreu.


Em seguida, foi a vez de Marcos Gomes forçar o ritmo e ultrapassar Camilo e Abreu. O piloto da Full Time vinha pronto para assumir o posto de Gresse, mas foi surpreendido por Duda Pamplona, caindo para sétimo. Pamplona ainda superou Gresse.

Enquanto isso, Cacá Bueno lutava para abrir caminho no pelotão intermediário. Na passagem do 12º giro, o piloto da Red Bull aparecia na 16ª posição, lutando com Julio Campos.

Quando os boxes foram liberados, os líderes entraram para suas paradas. Khodair perdeu muito tempo e caiu para quarto. No retorno à pista, Maluhy aparecia em primeiro, seguido de Maurício e Abreu.

Em seguida, o lance que mudou a história da prova e deixou o resultado final indefinido: Thiago Marques e William Starostik se chocaram e foram parar na área de escape, provocando a entrada do safety-car faltando dez voltas para o fim.

Na relargada, Abreu aproveitou que o carro de segurança liberou a pista um pouco antes da entrada dos boxes e surpreendeu Maluhy, assumindo a ponta. Nessa manobra, o piloto da Officer acabou tocando em Mauricio, danificando o capô do paulista.

Mesmo com o carro avariado, Ricardo pressionou e conseguiu uma ótima ultrapassagem dupla e pulou para segundo. Só que a manobra foi sob bandeira amarela, e o piloto, mesmo sem o registro do tempo por causa da perda do sensor, foi punido e caiu para 19º. Gomes levou a mesma punição por ter ultrapassado junto com Maurício.

David Muffato terminou em quarto. A dupla da Red Bull mostrou poder de reação e fechou em quinto e em sexto com Daniel Serra e Cacá Bueno, respectivamente. Max Wilson foi o sétimo.

Júlio Campos terminou em oitavo, com Antonio Jorge Neto completando na nona posição. Nonô Figueiredo completou os dez primeiros.

Confira a classificação final da etapa de Jacarepaguá:

1 – Felipe Maluhy – SP – 35 voltas em 50:46.149
2 – Átila Abreu – SP – + 8.919
3 – Allam Khodair – SP – + 9.034
4 – David Muffato – PR – + 9.190
5 – Daniel Serra – SP – + 9.739
6 – Cacá Bueno – RJ – + 10.099
7 – Max Wilson – SP – + 10.510
8 – Julio Campos – PR – + 12.405
9 – Antonio Jorge Neto – SP – + 13.048
10 – Nonô Figueiredo – SP – + 13.299
11 – Cláudio Ricci – RS – + 15.052
12 – Xandinho Negrão – SP – + 15.455
13 – Alan Hellmeister – SP – + 15.747
14 – Pedro Gomes – SP – + 17.022
15 – Alceu Feldmann – PR – + 17.713
16 – Tarso Marques – PR – + 22.658
17 – Christian Fittipaldi – SP – + 25.293
18 – Ricardo Maurício – SP – + 26.501
19 – Marcos Gomes – SP – + 27.293
20 – Diego Nunes – SP – + 29.172
21 – Giuliabno Losacco – SP – + 37.238
22 – Lico Kaesemodel – PR – + 38.291
23 – Gustavo Sondermann – SP – + 1:10.711
24 – Duda Pamplona – RJ – 1:28.274
25 – Norberto Gresse – SP – + 2 voltas
26 – Valdeno Brito – PB – + 5voltas
27 – Thiago Camilo – SP – + 5 voltas
28 – Willian Starostik – SP – abandonou
29 – Ricardo Zonta – SP – abandonou
30 – Antonio Pizzonia – SP – abandonou
31 – Luciano Burti – PR – abandonou
32 – Popó Bueno – SP – abandonou
33 – Constantino Jr. – RS – abandonou
34 –  Thiago Marques – SP – abandonou

CONHEÇA KEKE ROSBERG, O CAMPEÃO DE POUCAS VITÓRIAS

2010/05/21

Keijo Erik Roberg nasceu na cidade de Solna na Suécia no dia 6 de Dezembro de 1948, mas cresceu na Finlândia e se naturalizou finlandês.

Keke Rosberg começou tarde na Fórmula 1, ele tinha 29 anos quando participou de sua primeira prova no GP da África do Sul em 1978 pela equipe Theodore. Na sua primeira prova abandonou após 15 voltas, mas não ficou na equipe até o fim do ano, pois devido resultados ruins e não ter terminado nenhuma prova ele se transferiu para a ATS onde estreou no GP da Suécia e terminou em 15° lugar, mas não permaneceu na equipe e voltou para a equipe Theodore onde correu mais duas provas e de novo retornou para a ATS.

Rosberg correu na equipe de Emerson Fittipaldi em 1980 e 1981 e foi nela que conquistou seu primeiro pódio com o 3° lugar no GP da Argentina de 1980.

Em 1982 Keke Rosberg se transferiu para a equipe Williams e lá conquistou sua primeira vitória no GP da Suíça, além de se tornar campeão mundial naquele ano. O mais curioso é que Rosberg foi campeão nesse ano conquistando apenas 1 vitória, um fato que nunca se repetiu na Fórmula 1. Nessa mesma temporada ele chegou em 2° lugar nos GP’s de Long Beach, Bélgica e Áustria.

Na Williams ele ficou até 1985 e depois se transferiu para a McLaren em 1986 onde fez sua última temporada da sua curta carreira na Fórmula 1, sua última corrida foi um abandono no GP da Austrália de 1986.

Keke venceu apenas 5 corridas na Fórmula 1 que foram: GP da Suíça em 1982, GP de Mônaco em 1983, GP dos Estados Unidos em 1984, GP dos Estados Unidos em 1985 e GP da Austrália em 1985.

Foi campeão mundial 1 vez em 1982, subiu ao pódio 17 vezes e fez apenas 5 poles e 3 voltas mais rápidas nas 128 provas que disputou.

Keke Rosberg é campeão e por isso tem lugar aqui no ESPORTE MOTOR nesse ano que a Fórmula 1 completa 60 anos.

MARK WEBBER LARGOU NA PONTA E VENCEU O GP DE MÔNACO

2010/05/19

Assim como na maioria das vezes, o vencedor do GP de Mônaco saiu da primeira fila. Mark Webber da RBR liderou de ponta a ponta uma corrida que tinha tudo pra ser chata, mas que acabou sendo emocionante com tantas entradas do Safety-Car.

A CORRIDA

A prova começou sem nenhum problema na largada, mas foi só chegar no túnel que Nico Hulkenberg perdeu o controle de sua Williams e bateu forte contra o mura, fazendo o Safety-Car entrar e ficar por 6 voltas na pista. Essa entrada do carro de segurança logo na primeira volta beneficiou Alonso que antecipou sua parada para troca de pneus, fazendo o espanhol ganhar várias posições.

Jenson Button teve problemas com o carro e acabou abandonando a prova antes da metade. Rubens Barrichello teve a suspensão traseira quebrada e acabou rodando e batendo forte no muro, daí o Safety-Car entrou novamente na pista e algumas voltas depois voltou a entrar porque a tampa do bueiro se soltou.

Fernando Alonso fez uma corrida de recuperação e chegou em 6º no fim da prova, mas ele e Schumacher protagonizaram um episódio polêmico, pois após a batida entre Trulli e Chandhok o Safety-Car entrou na pista e já era a última volta, então na saída do carro de segurança da pista, Schumacher ultrapassou Alonso e cruzou a linha de chegada em 6º, mas a FIA momentos depois julgou ilegal a manobra do alemão.

Felipe Massa terminou a prova em 4º, Kubica perdeu uma posição para Vettel e terminou em 2º conseguindo a dobradinha para a RBR.

Com a vitória Mark Webber assumiu a liderança do campeonato e colocou a RBR na ponta. A RBR é a melhor equipe desde a primeira corrida, mas ainda não estava na liderança.

Confira a Classificação Final do GP de Mônaco:

1 – Mark Webber – AUS – RBR Renault – 78 voltas em 1:50:13.355
2 – Sebastian Vettel – ALE – RBR Renault – + 0.448
3 – Robert Kubica – POL – Renault – + 1.675
4 – Felipe Massa – BRA – Ferrari – + 2.666
5 – Lewis Hamilton – ING – McLaren Mercedes – + 4.363
6 – Fernando Alonso – ESP – Ferrari – + 6.341
7 – Nico Rosberg – ALE – Mercedes – + 6.651
8 – Adrian Sutil – ALE – Force India – + 6.970
9 – Vitantonio Liuzzi – ITA – Force India – + 7.305
10 – Sebastien Buemi – SUI – STR Ferrari – + 8.199
11 – Jaime Alguersuari – ESP – STR Ferrari – + 9.135
12 – Michael Schumacher – ALE – Mercedes – + 5.712 (punido em 20s)
13 – Vitaly Petrov – RUS – Renault – + 4 voltas
14 – Karun Chandhok – IND – Hispania Cosworth – acidente
15 – Jarno Trulli – ITA – Lotus Cosworth – acidente
16 – Heikki Kovalainen – FIN – Lotus Cosworth – abandonou
17 – Bruno Senna – BRA – Hispania Cosworth – abandonou
18 – Rubens Barrichello – BRA – Williams Cosworth – abandonou
19 – Kamui Kobayashi – JAP – Sauber Ferrari – abandonou
20 – Lucas di Grassi – BRA – Virgin Cosworth – abandonou
21 – Timo Glock – ALE – Virgin Cosworth – abandonou
22 – Pedro de la Rosa – ESP – Sauber Ferrari – abandonou
23 – Jenson Button – ING – McLaren Mercedes – abandonou
24 – Nico Hulkenberg – ALE – Williams Cosworth – abandonou

MARK WEBBER LARGA NA FRENTE EM MÔNACO

2010/05/15

A RBR continua contudo e vai largar na frente mais uma vez nessa temporada. O australiano Mark Webber que venceu a última corrida será o pole-position no GP de Mônaco na corrida comemorativa dos 60 anos da Fórmula 1.
É a terceira pole de Webber no ano, a segunda seguida.  Além disso, é a primeira vez que um australiano sai na ponta do grid de largada em uma prova no principado desde o tricampeão Jack Brabham, pela equipe que levava seu nome, em 1967.

Fernando Alonso sofreu um acidente durante os treinos livres e teve que trocar o chassi de seu carro e nem foi para a pista tentar brigar por posições no grid de largada. Felipe Massa não fez a volta que esperava e foi superado por Vettel no finalzinho, ficando com o 4° melhor tempo.

Robert Kubica foi a grande surpresa ao colocar sua Renault na 2ª posição, além de Vettel é clarro que superou Massa no fim e vai largar em 3°.

Os estreantes brasileiros ficaram eliminados mais uma vez na primeira parte do treino. Lucas di Grassi, da VRT, larga em 21º, ao ficar meio segundo atrás do companheiro Timo Glock, o 20º. Bruno Senna, com a Hispania, ficou em 22º e superou o colega indiano Karun Chandhok, o 23º. Rubens Barrichello vai largan em 9º.

A McLaren que era considerada favorita para o circuito de Mônaco conseguiu colocar Hamilton em 5º e Button em 8º. Alonso que dominou os treinos livres como já foi dito não foi pra pista no treino oficial devido acidente e vai largar na última posição.

Em Mônaco é muito importante largar na frente, ainda mais nessa Fórmula 1 sem reabastecimento.

Confira as posições de largada para o GP de Mônaco:

1 – Mark Webber – AUS – RBR Renault – 1:13.826
2 – Robert Kubica – POL – Reanult – 1:14.120
3 – Sebastian Vettel – ALE – RBR Renault – 1:14.227
4 – Felipe Massa – BRA – Ferrari – 1:14.283
5 – Lewis Hamilton – ING – McLaren Mercedes – 1:14.432
6 – Nico Rosberg – ALE – Mercedes – 1:14.544
7 – Michael Schuamcher – ALE – Mercedes – 1:4.590
8 – Jenson Button – ING – McLaren Mercedes – 1:14.637
9 – Rubens Barrichello – BRA – Williams Cosworth – 1:14.901
10 – Vitantonio Liuzzi – ITA – Force India – 1:15.170
11 – Nico Hulkenberg – ALE – Williams Cosworth – 1:15.317
12 – Adrian Sutil – ALE – Force India – 1:15.318
13 – Sebastien Buemi – SUI – STR Ferrari – 1:15.413
14 – Vitaly Petrov – RUS – Renault – 1:15.576
15 – Pedro de la Rosa – ESP – Sauber Ferrari -1:15.692
16 – Kamui Kobayashi – JAP – Sauber Ferrari – 1:15.992
17 – Jaime Alguersuari – ESP – STR Ferrari – 1:16.176
18 – Heikki Kovalainen – FIN – Lotus Cosworth – 1:17.094
19 – Jarno Trulli – ITA – Lotus Cosworth – 1:17.134
20 – Timo Glock – ALE – Virgin Cosworth – 1:17.377
21 – Lucas di Grassi – BRA – Virgin Cosworth – 1:17.864
22 – Bruno Senna – BRA – Hispania Cosworth – 1:18.509
23 – Karun Chandhok – IND – Hispania Cosworth – 1:19.559
24 – Fernando Alonso – ESP – Ferrari – sem tempo

FÓRMULA 1, 60 ANOS E MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR

2010/05/14

No dia 13 de Maio de 1950, o italiano Giuseppe Farina vencia em Silverstone na Inglaterra a primeira prova válida pela Fórmula 1.

Em 1950 o mesmo Giuseppe Farina se tornaria campeão mundial, vencendo além do GP da Inglaterra, o GP da Suíça e o GP da Itália.

Ao longo dos anos a Fórmula 1 ganhou fãs fervorosos pelo mundo e se tornou em muito pouco tempo a principal categoria do automobilismo mundial.

A Fórmula Indy, por exemplo se originou da Fórmula 1, pois as 500 milhas de Indianápolis era disputada dentro do Campeonato Mundial de Fórmula 1.

O ESPORTE MOTOR quer prestar uma homenagem a Giuseppe Farina, Juan Manuel Fangio, Alberto Ascari, Mike Hawthorn, Jack Brabham, Phil Hill, Graham Hill, Jim Clark, John Surtees, Denny Hulme, Jackie Stewart, Jochen Rindt, Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, James Hunt, Mario Andretti, Jody Scheckter, Alan Jones, Nelson Piquet, Keke Rosberg, Alain Prost, Nigel Mansell, Damon Hill, Jacques Villeneuve, Mika Hakkinen, Michael Schumacher, Fernando Alonso, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton, Jenson Button e o maior de todos Ayrton Senna.

Estes são os grandes astros da Fórmula 1 que ao longo destes 60 anos foram campeões.

Ao longo dos anos a Fórmula 1 colecionou diversas curiosidades:
* A primeira prova realizada em Silverstone foi no sábado para não atrapalhar um evento religioso local que seria no domingo.

* Na década de 50 o resultado das 500 milhas de Indianápolis eram somados aos pontos do Mundial de F1, mas as equipes e pilotos daquela prova eram totalmente diferente do restante das provas na Europa.

* As cores tradicionais dos carros no início da Fórmula 1 eram: o verde para as equipes inglesas, o vermelho para as italianas, o azul para as francesas e o branco alemão. Nessa época, a F-1 era essencialmente um esporte, e o mercantilismo ainda não tinha tomado conta. As equipes eram mantidas com ajuda das empresas de petróleo e fabricantes de pneus.

* A primeira mulher a participar da categoria foi a italiana Maria Teresa de Filippis em 1958.

* Emerson Fittipaldi foi o primeiro brasileiro campeão em 1972.

* Em 1982 Keke Rosberg se tornou campeão mundial tendo vencido apenas 1 prova na temporada que foi o GP da Suíça.

* Ayrton Senna estreou na Fórmula 1 em 1984 no GP do Brasil pela equipe Toleman.

* O GP de San Marino de 1994 foi o mais tenebroso da história, pois Rubens Barrichello sofreu um grave acidente na sexta-feira, no sábado Roland Ratzenberger bateu com força na curva Villeneuve e morre no hospital, no domingo Pedro Lamy e Jyrki Jarvilehto batem fortemente, mas não se machucam e o trágico acidente com Ayrton Senna na curva Tamburello.

* No GP da Inglaterra de 1999, Schumacher sofreu um acidente e quebrou uma das pernas.

* No GP da Alemanha de 2000, Rubens Barrichello conquistou sua primeira vitória após largar em 18° e correr na pista molhada com pneus de pista seca.

* Em 2002 a Ferrari venceu 15 das 17 provas, sendo 11 com Schumacher e 4 com Barrichello. Nesse mesmo ano no GP da Áustria Rubens Barrichello deixou Schumacher passar na última volta faltando menos de 50 metros para a chegada obedecendo ordens da equipe.

* No GP dos Estados Unidos de 2005, apenas 6 pilotos participaram da corrida, pois aqueles que usavam pneus Michelin não correram por falta de segurança em relação ao tipo da pista com os pneus da marca.

Veja a lista com todos os campeões:
1950 – Giuseppe Farina – Itália – Alfa Romeo
1951 – Juan Manuel Fangio – Argentina – Alfa Romeo
1952 – Alberto Ascari – Itália – Ferrari
1953 – Alberto Ascari – Itália – Ferrari
1954 – Juan Manuel Fangio – Argentina – Maserati
1955 – Juan Manuel Fangio – Argentina – Mercedes
1956 – Juan Manuel Fangio – Argentina – Ferrari
1957 – Juan Manuel Fangio – Argentina – Maserati
1958 – Mike Hawthorn – Inglaterra – Ferrari
1959 – Jack Brabham – Austrália – Cooper Climax
1960 – Jack Brabham – Austrália – Cooper Climax
1961 – Phil Hill – Estados Unidos – Ferrari
1962 – Graham Hill – Inglaterra – BRM
1963 – Jim Clark – Inglaterra – Lotus Climax
1964 – John Surtees – Inglaterra – Ferrari
1965 – Jim Clark – Inglaterra – Lotus Climax
1966 – Jack Brabham – Austrália – Brabham Repco
1967 – Denny Hulme – Nova Zelândia – Brabham Repco
1968 – Graham Hill – Inglaterra – Lotus Ford
1969 – Jackie Stewart – Inglaterra – Matra Ford
1970 – Jochen Rindt – Áustria – Lotus Ford
1971 – Jackie Stewart – Inglaterra – Tyrrell Ford
1972 – Emerson Fittipaldi – Brasil – Lotus Ford
1973 – Jackie Stewart – Inglaterra – Tyrrell Ford
1974 – Emerson Fittipaldi – Brasil – McLaren Ford
1975 – Niki Lauda – Áustria – Ferrari
1976 – James Hunt – Inglaterra – McLaren Ford
1977 – Niki Lauda – Áustria – Ferrari
1978 – Mario Andretti – Estados Unidos – Lotus Ford
1979 – Jody Scheckter – África do Sul – Ferrari
1980 – Alan Jones – Austrália – Williams Ford
1981 – Nelson Piquet – Brasil – Brabham Ford
1982 – Keke Rosberg – Finlândia – Williams Ford
1983 – Nelson Piquet – Brasil – Brabham BMW
1984 – Niki Lauda – Áustria – McLaren TAG
1985 – Alain Prost – França – McLaren TAG
1986 – Alain Prost – França – McLaren TAG
1987 – Nelson Piquet – Brasil – Williams Honda
1988 – Ayrton Senna – Brasil – McLaren Honda
1989 – Alain Prost – França – McLaren Honda
1990 – Ayrton Senna – Brasil – McLaren Honda
1991 – Ayrton Senna – Brasil – McLaren Honda
1992 – Nigel Mansell – Inglaterra – Williams Renault
1993 – Alains Prost – França – Williams Renault
1994 – Michael Schumacher – Alemanha – Benetton Ford
1995 – Michael Schumacher – Alemanha – Benetton Renault
1996 – Damon Hill – Inglaterra – Williams Renault
1997 – Jacques Villeneuve – Canadá – Williams Renault
1998 – Mika Hakkinen – Finlândia – McLaren Mercedes
1999 – Mika Hakkinen – Finlândia – McLaren Mercedes
2000 – Michael Schumacher – Alemanha – Ferrari
2001 – Michael Schumacher – Alemanha – Ferrari
2002 – Michael Schumacher – Alemanha – Ferrari
2003 – Michael Schumacher – Alemanha – Ferrari
2004 – Michael Schumacher – Alemanha – Ferrari
2005 – Fernando Alonso – Espanha – Renault
2006 – Fernando Alonso – Espanha – Renault
2007 – Kimi Raikkonen – Finlândia – Ferrari
2008 – Lewis Hamilton – Inglaterra – McLaren Mercedes
2009 – Jenso Button – Inglaterra – Brawn Mercedes

Esperamos voltar a ver um brasileiro campeão da Fórmula 1, já que Rubens Barrichello bateu na trave tantas vezes. Quem sabe Felipe Massa ou Lucas di Grassi e Bruno Senna em uma equipe grande no futuro.

A única coisa certa é que a Fórmula 1 nunca perdeu seu charme e ao longo desses 60 anos tivemos todos grandes emoções que vão continuar por muito tempo.

Apartir de hoje o ESPORTE MOTOR vai trazer semanalmente matérias especiais com curiosidades e momentos marcantes com fotos e vídeos desses 60 anos da Fórmula 1.

Amanhã tem o treino e domingo a corrida em Mônaco que é a prova que mais representa a Fórmula 1.

CONHEÇA A AMAROK

2010/05/12

A Volkswagen lançou no Brasil a picape Amarok que vem para concorrer com Nissan, Mitsubish e Toyota.

Após cinco anos de desenvolvimento, a picape média da Volkswagen, enfim, ganha forma. A ideia do projeto que deu origem a Amarok (que significa lobo) surgiu no Brasil, mas, por se tratar de um veículo de um segmento que até então a marca não participava, chamou também atenção dos alemães que se encarregaram do resto.

Todas as concorrentes foram estudadas bem de perto pela Volkswagen, antes do lançamento da Amarok, pois ela entra em um segmento que nunca participou e que é muito concorrida com Hillux, L200 e Frontier.

O novo propulsor 2.0 TDI com dois turbocompressores segue a nova onda de motores menores, com alto desempenho. São 163 cv de potência e 40,7 kgfm de torque, que já estão diponíveis a 1.500 rpm, uma performance à altura das versões concorrentes. A picape chega a velocidade máxima de 181 km/h e acelera de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos.

As seis marchas permitem que o carro trabalhe o tempo todo em rotações mais baixas, o que reduz a vibração do motor na cabine – auxiliada também pelo bom isolamento acústico – e o consumo de combustível. Para ajudar na economia de diesel, a tela central do painel de instrumentos informa qual marcha é mais indicada de acordo com a rotação do propulsor. A Volks afirma que o consumo médio é de 13,3 km/l.

Além da diminuição do ruído do motor na cabine, muito comum em veículos a diesel, a fabricante acertou na reducão de vibrações da alavanca de câmbio, outra características presente nos modelos dessa categoria. O sistema da Amarok é bi-partido, assim a vibração é absorvida pela primeira parte e não chega ao motorista.

Todas essas inovações se resumem em conforto a bordo. Motorista e passageiros são muito bem tratados, com regulagem manual de altura do banco, que são revestidos em couro, e ar-condicionado digital com saídas independentes. O sistema de som conta com tela central sensível ao toque que reúne também os ajuste do ar-condicionado para cada ocupante.

O maior desafio da Amarok será no off-road, pois ela terá de superar a tradição da Toyota no ramo 4×4. Para mostrar a força do modela a Volkswagen escolheu a Amarok como carro de apoio da equipe no Rali Dakar.

Mas ela não é só aparência. Com um generoso pacote de equipamentos tecnológicos que inclui desde tração integral com reduzida até a função ‘off-road’, que trabalha os freios ABS com EBD em terrenos com menos aderência, como cascalhos e areias, e aumenta a capacidade de frenagem em cerca de 20%.

Há ainda um sistema apelidado de ‘hill hold’ que auxilia a partida em subida, segurando o carro automaticamente por até 3 segundos e o assistente de frenagem em descida que ajuda o condutor em velocidades inferiores a 30 km/h em descida íngreme. Basta tirar os pés de todos os pedais que o carro completa a trajetória sozinho.

O acionamento da tração 4X4, por meio de um botão, pode ser feito com o carro em até 100 km/h. Geralmente a média é de 80 km/h. De acordo com a marca, o ângulo de ataque é 30 graus, o de saída 22 graus, o de inclinação 49,7 graus e a altura livre do solo é de 24 cm. Os pneus são de uso mistos (terra e asfalto) e as rodas de fábrica são de 18 polegadas, mas será oferecido como opcional o aro 19.

A Volkswagen afirma que todas as escolhas, inclusive pela transmissão manual, foram feitas com base no perfil do consumidor de picapes médias, estudo que levou em consideração outros países, como a Argentina, onde a preferência pelo câmbio automático é de 2%, de acordo com a marca. No Brasil, esse tipo de transmissão representa, por exemplo, 50% do mix de vendas da Hilux. 


Mas antes de ser questionada sobre a decisão, a Volkswagen se defende lembrando que trata-se de um carro novo e que, com o tempo, vão explorar todas as possibilidades de configurações. A próxima opção a chegar é a versão cabine simples, esperada para o primeiro semestre de 2011.

Em seguida devem ser adotadas a transmissão automática e novos motores, inclusive um a gasolina e outro flex, que já estão sendo trabalhados pela marca. Em defesa, a Hilux já prepara o lançamento de seu propulsor bicombustível, aguardado até o final deste ano. Essa briga promete.

MARK WEBBER VENCE EM BARCELONA, CORRIDA PARECIA UMA PROCISSÃO

2010/05/10

O GP da Espanha foi uma corrida sem chuva e sem graça. O australiano Mark Webber largou na pole position, liderou de ponta a ponta e venceu a corrida. Talves depois dessa corrida possam voltar a questionar o fim do reabastecimento devido ao fato da prova ter sido uma proceissão onde um carro andou atrás do outro. Só ganharam posições os que largaram bem e o s que contaram com falhas de quem estava à frente.

A CORRIDA

Havia previsão de chuva para o domingo, mas a chuva não deu as caras, quem também não deu as caras foi a emoção que passou bem longe do GP da Espanha e do circuito de Barcelona.

A largada não teve grandes surpresas, mas teve algumas ultrapassagens. Webber segurou os ataques de Vettel e Hamilton, manteve a ponta e não olhou mais para trás. Alonso ainda tentou o bote sobre o inglês da McLaren, mas teve de se contentar com a quarta posição. Massa largou em nono e conseguiu pular para sétimo e Barrichello que largou em 17º pulou para 12º na largada que foi o único momento de grandes expectativas da prova.

Logo no começo da prova Webber começou a fazer uma volta mais rápida que a outra e conseguiu abrir uma boa vantagem para o segundo colocado que era Vettel que por sua vez não conseguiu se distanciar de Hamilton que vinha em terceiro.

Quando os carros começaram a parar nos boxes, Nico Rosberg sofreu com um erro de Mercedes: o mecânico responsável pela roda dianteira direita não apertou a porca corretamente. Liberado antes da hora, Nico parou o carro e foi empurrado de volta para completar o trabalho. Perdeu duas posições e caiu para 13º.

O companheiro de Rosberg teve mais sorte. Na 16ª volta, Schumacher aproveitou a demora de Button nos boxes para ganhar a quinta posição. O inglês voltou atrás do alemão e deu início a uma briga que, por alguns momentos, injetou um pouco de emoção na corrida. Ainda assim, ficaram evidentes os problemas de ultrapassagem no circuito de Barcelona. Mesmo com o duto aerodinâmico, que aumenta a velocidade nas retas, Button não conseguiu emplacar a manobra. Durante várias voltas, o heptacampeão sempre ficava na linha de dentro, atrapalhando o rival. A disputa acabou permitindo a aproximação de Massa, que vinha em sétimo.

Fernando Alonso foi o mais beneficiado com problemas dos rivaiss, pois Vettel também teve problemas com sua parada nos boxes e acabou perdendo a segunda posição para Lewis Hamilton, mas Vettel no fim da prova teve problemas com os freios e fez uma parada a mais, caindo para a quarta posição, deixando Alonso em terceiro.

Hamilton que vinha em segundo teve o pneu estourado na penúltima volta, dando o segundo lugar para Alonso de bandeja e o terceiro lugar para Vettel.

Massa que não andou bem nenhum minuto nesse fim de semana terminou em sexto, Barrichello se recuperou bem e foi o nono, Lucas di Grassi terminou em 19º e Bruno Senna mais uma vez abandonou.

Schumacher voltou a andar bem e terminou em 4º, pela primeira vez na frente de seu companheiro de equipe Nico Rosberg.

Confira a classificação final do GP da Espanha:

1° – Mark Webber – AUS – RBR Renault – 66 voltas em 1:35:44.101
2° – Fernando Alonso – ESP – Ferrari – + 24.065
3° – Sebastian Vettel – ALE – RBR Renault – + 51.338
4° – Michael Schumacher – ALE – Mercedes – + 1:02.195
5° – Jenson Button – ING – McLaren Mercedes – + 1:03.728
6° – Felipe Massa – BRA – Ferrari – + 1:05.767
7° – Adrian Sutil – ALE – Force India – + 1:12.941
8° – Robert Kubica – POL – Renault – + 1:13.677
9° – Rubens Barrichello – BRA – Williams Cosworth – + 1 volta
10°- Jaime Alguersuari – ESP – STR Ferrari – + 1 volta
11°- Vitaly Petrov – RUS – Renault – + 1 volta
12°- Kamui Kobayashi – JAP – Sauber – + 1 volta
13°- Nico Rosberg – ALE – Mercedes – + 1 volta
14°- Lewis Hamilton – ING – McLaren – + 2 voltas
15°- Vitantonio Liuzzi – ITA – Force India – + 2 voltas
16°- Nico Hulkenberg – ALE – Williams Cosworth – + 2 voltas
17°- Jarno Trulli – ITA – Lotus Cosworth – + 3 voltas
18°- Timo Glock – ALE – Virgin Cosworth – + 3 voltas
19°- Lucas di Grassi – BRA – Virgin Cosworth – + 4 voltas
20°- Sebastien Buemi – SUI – STR Ferrari – abandonou
21°- Karun Chandhok – IND – Hispania Cosworth – abandonou
22°- Pedro de la Rosa – ESP – Sauber – abandonou
23°- Bruno Senna – BRA – Hispania Cosworth – abandonou
24°- Heikki Kovalainen – FIN – Lotus Cosworth – não largou